Sinopse
Um jovem porto-riquenho é acusado do brutal crime de ter matado o próprio pai. Quando ele vai a julgamento, doze jurados se reúnem para decidir a sentença, levando em conta que o réu deve ser considerado inocente até que se prove o contrário. Onze dos jurados têm plena certeza de que ele é culpado, e votam pela condenação, mas um jurado acha que é melhor investigar mais para que a sentença seja correta. Para isso ele terá que enfrentar diferentes interpretações dos fatos, e a má vontade dos outros jurados, que só querem ir logo para suas casas.
TrailerFicha Técnica
Duração: 1h35min
Direção: Sidney Lumet
Elenco: Henry Fonda, Martin Balsam, John Fiedler, Lee J. Cobb, E.G. Marshall, Jack Klugman, Jack Warden(...)
Orçamento: 340.000 $
Direção: Sidney Lumet
Elenco: Henry Fonda, Martin Balsam, John Fiedler, Lee J. Cobb, E.G. Marshall, Jack Klugman, Jack Warden(...)
Orçamento: 340.000 $
Curiosidades
- Enquanto as filmagens aconteciam, o diretor Sidney Lumet trocou as lentes da câmera para outras que deixavam o fundo mais perto dos personagens, criando uma sensação maior de claustrofobia.
- O Museu da Televisão e do Rádio guardava desde 1976 apenas metade do filme lançado para TV em 1954, sendo que acreditava-se que a outra parte estava perdida para sempre. No entanto, em 2003 foi achado o filme em 16 mm na coleção de Samuel Leibowitz e o museu conseguiu adquiri-lo por inteiro.
- Não existe nenhuma mulher no elenco, e apenas uma (Faith Elliott) aparece na equipe creditada do filme.
- Henry Fonda, além de ator, também foi o produtor do filme.
- Na sala do júri, os personagens são identificados pelo número em que estão sentados em volta da mesa e apenas dois jurados têm seu nome revelado no epílogo, quando o jurado número 8 (Henry Fonda) encontra com o jurado número 9 (Joseph Sweeney) nas escadarias do tribunal e Fonda se apresenta como "Davis", e Sweeney como "McCardle", se despedem e cada um segue seu caminho.
- Dez jurados são identificados pelo trabalho ou profissão que exercem: o jurado número 1 é treinador de futebol em escola de segundo grau, o jurado número 2 é bancário, o jurado número 3 tem um serviço de mensagens, o jurado número 4 é corretor da bolsa de valores, o jurado número 6 é pintor, o jurado número 7 é vendedor, o jurado número 8 é arquiteto, o jurado número 10 é proprietário de uma garagem, o jurado número 11 é relojoeiro e o jurado número 12 é publicitário.
- Com a morte de Jack Klugman (jurado número 5), em 24 de dezembro de 2012, todos os doze jurados de 12 Angry Men faleceram.
- Dos 93 minutos do filme, apenas 3 são fora da "Sala do Júri".
Prêmios e Indicações- O Museu da Televisão e do Rádio guardava desde 1976 apenas metade do filme lançado para TV em 1954, sendo que acreditava-se que a outra parte estava perdida para sempre. No entanto, em 2003 foi achado o filme em 16 mm na coleção de Samuel Leibowitz e o museu conseguiu adquiri-lo por inteiro.
- Não existe nenhuma mulher no elenco, e apenas uma (Faith Elliott) aparece na equipe creditada do filme.
- Henry Fonda, além de ator, também foi o produtor do filme.
- Na sala do júri, os personagens são identificados pelo número em que estão sentados em volta da mesa e apenas dois jurados têm seu nome revelado no epílogo, quando o jurado número 8 (Henry Fonda) encontra com o jurado número 9 (Joseph Sweeney) nas escadarias do tribunal e Fonda se apresenta como "Davis", e Sweeney como "McCardle", se despedem e cada um segue seu caminho.
- Dez jurados são identificados pelo trabalho ou profissão que exercem: o jurado número 1 é treinador de futebol em escola de segundo grau, o jurado número 2 é bancário, o jurado número 3 tem um serviço de mensagens, o jurado número 4 é corretor da bolsa de valores, o jurado número 6 é pintor, o jurado número 7 é vendedor, o jurado número 8 é arquiteto, o jurado número 10 é proprietário de uma garagem, o jurado número 11 é relojoeiro e o jurado número 12 é publicitário.
- Com a morte de Jack Klugman (jurado número 5), em 24 de dezembro de 2012, todos os doze jurados de 12 Angry Men faleceram.
- Dos 93 minutos do filme, apenas 3 são fora da "Sala do Júri".
- Oscar 1957 (EUA)
Indicado nas categorias de Melhor Diretor, Melhor Filme e Melhor Roteiro Adaptado.
- BAFTA 1958 (Reino Unido)
Venceu na categoria de Melhor Ator Estrangeiro (Henry Fonda).
Indicado na categoria de Melhor Filme.
- Festival de Berlim 1957 (Alemanha)
Recebeu o prêmio OCIC.
Recebeu o Urso de Ouro.
- Prêmio Edgar 1958 (Edgar Allan Poe Awards, EUA)
Venceu na categoria de Melhor Filme.
- Globo de Ouro 1958 (EUA)
Recebeu indicação nas categoria de Melhor Filme (drama), Melhor Ator - Drama (Henry Fonda), Melhor Diretor de Cinema e Melhor Ator Coadjuvante (Lee J. Cobb).
- Prêmio Bodil 1960 (Dinamarca)
Venceu na categoria de Melhor Filme Americano.
Filme Completo e legendadoIndicado nas categorias de Melhor Diretor, Melhor Filme e Melhor Roteiro Adaptado.
- BAFTA 1958 (Reino Unido)
Venceu na categoria de Melhor Ator Estrangeiro (Henry Fonda).
Indicado na categoria de Melhor Filme.
- Festival de Berlim 1957 (Alemanha)
Recebeu o prêmio OCIC.
Recebeu o Urso de Ouro.
- Prêmio Edgar 1958 (Edgar Allan Poe Awards, EUA)
Venceu na categoria de Melhor Filme.
- Globo de Ouro 1958 (EUA)
Recebeu indicação nas categoria de Melhor Filme (drama), Melhor Ator - Drama (Henry Fonda), Melhor Diretor de Cinema e Melhor Ator Coadjuvante (Lee J. Cobb).
- Prêmio Bodil 1960 (Dinamarca)
Venceu na categoria de Melhor Filme Americano.
Podcast
Crítica
Doze Homens e uma Sentença é a adaptação de uma peça feita para a televisão (teleplay). A peça, escrita por Reginald Rose e dirigida por Franklin Schaffner, foi ao ar em 1954. O filme é a estreia de Lumet no cinema. O diretor já havia chamado a atenção pelo seu trabalho na televisão americana, como nas séries The Alcoa Hour (1956) e Studio One (1957). O ator Henry Fonda, além de protagonizar Doze Homens e uma Sentença, também atuou como produtor e foi o responsável por trazer Lumet para o projeto.
O filme conta a história de um júri de 12 homens que deve deliberar sobre a inocência ou culpa de um jovem, acusado de assassinar o pai. O que parecia ser uma decisão simples se complica quando o Jurado 8 (Henri Fonda) questiona a falta de provas para incriminar o rapaz. Um longo e acalorado debate se instaura entre os jurados, até que eles cheguem a um consenso.
Doze Homens e Uma Sentença focaliza a confrontação dos jurados e os conflitos que surgem a partir das diferentes opiniões, personalidades, origens. Eles são identificados não pelos nomes, mas por números e pelas profissões, o que contribui para a criação de tipos sociais bem definidos. Aos poucos, o espectator se familiariza com o perfil de cada um deles.
Os personagens encontram-se enclausurados na sala do júri e o filme se passa quase integralmenre entre quatro paredes. Para dar a progressiva sensação de claustrofobia, Lumet posiciona inicialmente as câmeras acima do nível dos olhos e utiliza lentes que dão a impressão de maior distância entre os personagens. À medida em que o filme progride, o diretor abaixa o posicionamento da câmera, troca as lentes para que o cenário pareça mais perto dos atores e passa a utilizar os closes com maior frequência.
Uma das grandes forças do filme é a performance do elenco. Lumet submeteu os atores a longos ensaios e chegou a deixá-los fechados durante horas na sala, repetindo as falas sem filmá-los, para que eles sentissem na pele o desconforto e a angústia dos personagens. O resultado é mais do que satisfatório. Destacam-se o grande Henry Fonda e seu antagonista Lee J. Cobb, em uma atuação inspirada. Os diálogos afiados e inteligentes permitem uma reflexão ainda atual sobre o papel e a eficácia do sistema judiciário.
Considerado um dos melhores filmes de tribunal já realizados, 12 homens e Uma Sentença é constantemente utilizado em cursos e seminários para ilustrar dinâmicas de grupo e resolução de conflitos. Em seu filme de estreia, Lumet já demonstra sua imensa habilidade de explorar os dramas humanos, as relações interpessoais, a dificuldade de comunicação do ser humano, a incompreensão e o egoísmo.
Fonte: http://www.cinemaemcena.com.br/plus/modulos/noticias/ler.php?cdnoticia=51878O filme conta a história de um júri de 12 homens que deve deliberar sobre a inocência ou culpa de um jovem, acusado de assassinar o pai. O que parecia ser uma decisão simples se complica quando o Jurado 8 (Henri Fonda) questiona a falta de provas para incriminar o rapaz. Um longo e acalorado debate se instaura entre os jurados, até que eles cheguem a um consenso.
Doze Homens e Uma Sentença focaliza a confrontação dos jurados e os conflitos que surgem a partir das diferentes opiniões, personalidades, origens. Eles são identificados não pelos nomes, mas por números e pelas profissões, o que contribui para a criação de tipos sociais bem definidos. Aos poucos, o espectator se familiariza com o perfil de cada um deles.
Os personagens encontram-se enclausurados na sala do júri e o filme se passa quase integralmenre entre quatro paredes. Para dar a progressiva sensação de claustrofobia, Lumet posiciona inicialmente as câmeras acima do nível dos olhos e utiliza lentes que dão a impressão de maior distância entre os personagens. À medida em que o filme progride, o diretor abaixa o posicionamento da câmera, troca as lentes para que o cenário pareça mais perto dos atores e passa a utilizar os closes com maior frequência.
Uma das grandes forças do filme é a performance do elenco. Lumet submeteu os atores a longos ensaios e chegou a deixá-los fechados durante horas na sala, repetindo as falas sem filmá-los, para que eles sentissem na pele o desconforto e a angústia dos personagens. O resultado é mais do que satisfatório. Destacam-se o grande Henry Fonda e seu antagonista Lee J. Cobb, em uma atuação inspirada. Os diálogos afiados e inteligentes permitem uma reflexão ainda atual sobre o papel e a eficácia do sistema judiciário.
Considerado um dos melhores filmes de tribunal já realizados, 12 homens e Uma Sentença é constantemente utilizado em cursos e seminários para ilustrar dinâmicas de grupo e resolução de conflitos. Em seu filme de estreia, Lumet já demonstra sua imensa habilidade de explorar os dramas humanos, as relações interpessoais, a dificuldade de comunicação do ser humano, a incompreensão e o egoísmo.