Oscar (Joss Wheldon)
Quem hoje conhece o sucesso impressionante que o histórico Toy Story fez não imagina que tudo isso foi responsabilidade de Whedon. Seu nome está entre os roteiristas do longa, e portanto foi indicado do Oscar de Melhor Roteiro Original em 1996. O roteiro de Toy Story, antes de Whedon consertar, era simplesmente uma idéia genial mal resolvida que não conseguia tomar muita forma, engavetado praticamente. Whedon reescreveu muita coisa, os diálogos, criou personagens (o dinossauro), deu uma sensibilidade e humor menos ingênuo aos personagens (exemplo seguido até hoje pelas animações da Disney) que levou o filme ao Óscar.
Whedon sempre foi um amante de Histórias em Quadrinhos, já tendo criado um título chamado Fray, sobre uma caça-vampiros do futuro. Após terminar suas séries de sucesso, Whedon foi chamado pela Marvel Comics para ficar em cargo de roteirizar o título mais importante de sua franquia mais importante: Astonishing X-Men. A alta qualidade narrativa, a dinâmica de ação, a profundidade emocional e os geniais diálogos (marcas registradas de Whedon) fizeram do título um enorme sucesso de crítica e público, sendo o mais bem vendido e arrecadando vários prêmios e elogios. Por conta disso, Whedon continua até hoje escrevendo para a série, chegando á seu 2o ano no cargo.
Por ser um antigo fã dos X-Men (principalmente da era-Claremont), Whedon havia escrito um roteiro para o primeiro filme dos mutantes, que foi totalmente descartado, o que o frustrou bastante. Whedon mais tarde declarou também ter escrito um roteiro para um filme do Batman que não foi comprado.
Além disso, Whedon é também um músico premiado, pois além de compor todas as músicas do estimado episódio musical de Buffy, "Once More, with Feeling", também compôs a inesquecível música tema de Firefly e também a trilha sonora de O Rei Leão 2, que lhe valeu premiações.
Entre seus outros trabalhos de animação estão o subestimado Atlantis, o Reino Perdido da Disney e o bem-sucedido sci fi-adolescente Titan A.E. da Fox.
Atualmente, Whedon ainda desenvolve o projeto de levar o vampiro Spike para um longa-metragem televisivo, e a possibilidade de voltar para a TV nunca é descartada, pois é uma mídia que Whedon ama e respeita muito, apesar do sistema ser tão anti-artístico na maioria das vezes.